Embaixadora na ONU: EUA não vão se retirar da Síria até que 'objetivos sejam alcançados'

Depois de um maciço ataque estadunidense contra alvos sírios em 14 de abril, a embaixadora dos EUA junto às Nações Unidas, Nikki Haley, disse durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU que Washington estava "completamente pronto" para conduzir novos ataques contra o país mergulhado em guerra.
Sputnik

Já hoje (15), Haley disse à emissora Fox News que os EUA não retirariam suas tropas da Síria até que seus objetivos sejam concretizados.

De acordo com a agência Reuters, a embaixadora indicou três principais objetivos: garantir que as armas químicas não sejam usadas de maneira a porem em risco os interesses dos EUA, alcançar a derrota total do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e vários outros países) e ter uma boa posição estratégica para ver o que o Irã está fazendo.

"O nosso objetivo é que as tropas estadunidenses retornem a casa, mas não planejamos sair até termos a certeza que concretizamos estes objetivos", disse a diplomata.

Haley enfatizou que os laços norte-americanos com a Rússia estão muito "tensos", particularmente por causa do problema sírio, mas que as autoridades norte-americanas ainda têm esperança em um relacionamento melhor.

Chancelaria russa: EUA efetuaram ataque contra Síria violando suas próprias leis
Na madrugada de 14 de abril, aviões e navios das Forças Armadas dos EUA, junto com as forças aéreas do Reino Unido e da França, efetuaram um ataque de mísseis contra infraestruturas militares e civis sírias. Segundo comunicou o Ministério da Defesa da Rússia, foram lançados 103 mísseis de cruzeiro (inclusive Tomahawk de baseamento naval), cuja maior parte foi interceptada pelos sistemas antiaéreos sírios. O pretexto para realização do ataque de mísseis contra a Síria foi o incidente em 7 de abril, na cidade síria de Douma, onde alegadamente teriam sido usadas armas químicas.

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