O retrato mostra uma mulher jovem em cenário rural usando um lenço vermelho e uma blusa meio aberta com peitos parcialmente descobertos.
Acredita-se que a mulher retratada seja Charlotte Lobjoie, uma francesa que o líder nazista teria conhecido na França durante a Primeira Guerra Mundial e com qual teria tido um caso amoroso.
Leiloado na Alemanha, um trabalho atribuído a Adolf Hitler (um retrato de sua amante)
Jean-Marie Loret, filho de Charlotte, em 1981, publicou o livro "Seu pai se chamava Hitler", no qual ele alega ser filho do ditador alemão.
Vários historiadores acreditam que o quadro foi pintado em 1916 pelo próprio Hitler em Fournes-en-Weppes ou Warvin, na França.
Segundo a casa de leilões Weidler, na cidade alemã de Nurembergue, que colocou o retrato à venda, a pintura foi comprada por um magnata industrial por volta de 1967. Os documentos, que a acompanham, indicam que ela teria sido exibida em várias galerias de arte no Japão.
É um fato histórico que, durante algum período de sua juventude, o líder nazista ganhava a vida como pintor. Segundo especialistas, Hitler criou cerca de 3 mil pinturas, mas apenas algumas foram preservadas.