Analista sobre adiamento de sanções antirrussas: americanos 'estão à beira do limite'

O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou adiamento de novas sanções antirrussas, segundo informou o jornal The Washington Post, citando fontes.
Sputnik

"Trump consultou seus assessores de segurança nacional na noite de domingo e disse a eles que estava desapontado devido ao fato de as sanções terem sido anunciadas oficialmente, já que ele ainda não se sente confiante para introduzi-las", escreveu o jornal.

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A embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, disse que as autoridades norte-americanas deveriam anunciar as medidas restritivas ainda na última segunda-feira (16). Ela também declarou que serão incluídas empresas que fornecem tecnologia à Síria, ou seja, que contribuem para produção de armas químicas.

O especialista russo em assuntos políticos, Andrei Suzdaltsev, em entrevista concedida ao serviço russo da Rádio Sputnik, opinou em relação ao adiamento das novas sanções antirrussas.

"Eles [EUA] deram uma pausa. Certamente, mais adiante, podem declarar que isso foi feito para a Rússia analisar seu comportamento. Mas na verdade, eles entraram em crise, estão à beira de esgotar todas as oportunidades para pressionar a Rússia", comentou.

Mais cedo, Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, declarou que Washington está impondo medidas restritivas apenas pela presença da Rússia no cenário internacional. Ela também observou que as sanções aplicadas contra a Rússia são "feitas sem nenhuma ligação com a realidade".

O vice-chanceler russo Sergei Ryabkov disse que a ameaça de novas sanções não mudará a política externa da Rússia que agora tende a trabalhar intensivamente em um projeto para responder às sanções restritivas.

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