China busca apoio da Europa para barrar a agressão comercial dos EUA

Representantes comerciais internacionais da China realizaram várias reuniões com seus pares nas principais economias europeias, enquanto Pequim busca apoio em sua briga comercial com os EUA, segundo a Agência Reuters.
Sputnik

O presidente dos EUA, Donald Trump, está ameaçando impor US$ 150 bilhões em tarifas sobre as importações chinesas. Autoridades de Pequim se reuniram com embaixadores da França, Alemanha, Reino Unido, Espanha e Itália na quinta e sexta-feira passada para propor "muro de proteção" contra o protecionismo de Trump, segundo a agência de notícias, citando várias fontes.

"A mensagem era que temos que nos unir contra o protecionismo dos EUA em favor do livre comércio", disse um diplomata europeu à Reuters.

China prepara plano de emergência contra tarifas impostas pelos EUA

"A China está mostrando confiança, mas internamente eles parecem bastante preocupados. Eles aparentemente subestimaram a determinação de Trump sobre o comércio", continuou, acrescentando que Pequim está nervosa com o fato de muitos dos parceiros comerciais da China poderem ficar do lado dos EUA.

Além de impor tarifas sobre os produtos chineses, o governo Trump também cobrou dos países europeus tarifas sobre as exportações de aço e alumínio para os Estados Unidos. Bruxelas disse que buscará indenização de Washington por meio da Organização Mundial do Comércio (OMC).

O déficit comercial dos EUA com a China ficou em US$ 375 bilhões em 2017. Muitos dos produtos importados são de fabricantes americanos, que enviam matérias-primas para a China devido à mão-de-obra barata. Quando as mercadorias são enviadas de volta para os EUA, elas são consideradas importações na balança comercial.

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