Especialista: substância química do 'caso Skripal' foi fabricada no Ocidente

A substância química, com qual o ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha Yulia foram envenenados, foi fabricado em um laboratório no Ocidente, disse o diretor do centro de pesquisas analíticas de armas químicas e biológicas junto ao ministério da Indústria e do Comércio da Rússia, Viktor Kholstov.
Sputnik

No dia 4 de março, em Salisbury, na Grã-Bretanha, o ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha Yulia foram envenenados, provocando assim um grande escândalo internacional. Londres afirma que os Skripal foram envenenados com uso da substância A-234 (também conhecida como Novichok), a mando de Moscou.

Nenhum passageiro do voo de Yulia Skripal apresenta traços de contaminação
"Novishok foi testado em grande número de laboratórios no Ocidente. Atualme podemos afirmar que pelo menos 20 laboratórios do tipo realizam trabalho relacionados com a família Novichok. A raíz problema relacionado ao Novichok e que levou ao incidente de Salisbury deve ser buscada nos países ocidentais. Podemos dizer com bastante certeza de que foi produzida naqueles laboratórios", disse Kholstov em um vídeo publicado no Youtube do órgão. 

Ele destacou que a Rússia destruiu todos os seus depósitos de armas químicas, o que foi confirmado pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).

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