Chancelaria: Skripal teriam sido envenenados pela inteligência britânica

O envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha Yulia teria sido organizado, com alto nível de probabilidade, pelos serviços secretos britânicos.
Sputnik

Isso, segundo a representante oficial da chancelaria russa, Maria Zakharova, foi feito para desacreditar a Rússia.

"Com alto nível de probabilidade, a provocação com o envenenamento dos cidadãos russos em Salisbury foi vantajosa para os serviços secretos britânicos, e é possível que tenha sido organizada por eles para comprometer a Rússia e suas autoridades", declarou Zakharova.

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Como destacou a representante da chancelaria russa, este passo está dentro da linha russófoba geral do governo conservador para demonizar a Rússia.

"A recusa categórica de cooperar com a Rússia na investigação do envenenamento em Salisbury, a violação das obrigações por parte de Londres decorrentes da convenção consular, a rejeição da colaboração por parte da OPAQ e a ocultação dos documentos iniciais para realização de uma investigação objetiva é uma prova viva disso", detalhou.

Em 4 de março de 2018 Sergei Skripal e sua filha Yulia, de 33 anos foram encontados inconscientes perto de um shopping em Salisbury. Os primeiros agentes da polícia que chegaram ao local foram afetados pela substância tóxica. A parte britânica insiste que o envenenamento foi um atentado contra a vida do ex-espião perpetrado por agentes russos. No entanto, a Rússia nega qualquer participação nesse ato.

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