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Falta verba, sobra talento: brasileiros disputam maior competição de gestão do mundo

Universitários brasileiros disputaram a final do Global Management Challenge (GMC), a maior competição mundial de estratégia e gestão. A chefe da equipe brasileira na competição, Anna Beatriz Ribeiro, falou à Sputnik Brasil sobre esta experiência.
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Os jovens são estudantes de Física e de Engenharia de Produção em Joinville, Santa Catarina, e disputaram a final mundial com competidores de outros 34 países. 

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Depois de meses de preparação, de 3 etapas classificatórias e de superarem mais de 500 competidores de todo o Brasil inscritos para a etapa nacional, a equipe brasileira é considerada do mesmo nível das de países como Rússia, China, Portugal, França e Espanha. O Brasil, que participa da competição desde 1980, foi o primeiro país a integrar a versão mundial do Global Management Challenge. No país, o GMC tem grande prestígio entre os jovens pela projeção entre as empresas que buscam jovens talentos.

A chefe da equipe brasileira na competição, Anna Beatriz Ribeiro, destacou o potencial brasileiro diante de mercados extremamente competitivos.

"Apesar da crise que a gente está atravessando, o Brasil tem bastante potencial de desenvolvimento e crescimento. E estamos começando aqui agora. Os outros países, como Rússia e China, investem muito nisso, no desenvolvimento dos estudantes […] O Brasil ainda é novo nessa questão de simulação. As equipes campeãs têm treinador, patrocinador, é um outro nível. Eles levam a competição a sério. Acho que para os recursos que a gente teve, do tempo que nós tivemos para nos preparar, acho que a gente foi muito bem", contou a chefe da equipe brasileira.

Ela foi a chefe da equipe (da dupla) que venceu a etapa nacional da 38ª edição do Global Management Challenge (GMC), a maior competição do mundo em estratégia e gestão empresarial e acabam de participar da etapa final do mundial que aconteceu nos dias 16 e 18 de abril em Dubai. A dupla não ganhou o desafio, mas saiu com uma participação positiva diante de grandes potências no setor.

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"Em Dubai a gente sentiu um outro tipo de jogo. Comparado com o que foi no Brasil, em Dubai esse jogo com todos esses países foi completamente diferente de tudo o que já tinha vivenciado, porque eles jogam de uma outra maneira que a gente não conhecia", destacou. 

Apesar do período que o Brasil passa de intensos cortes em diversos projetos na área de ciência, tecnologia, negócios, a equipe brasileira provou que o país tem matéria-prima para alavancar o crescimento em diversas áreas. Anna Beatriz afirmou que acredita que o conhecimento sobre estratégia e gestão dos talentos brasileiros devem ser usados para desenvolver o país.  

"Muitos países querem brasileiros engenheiros, físicos, que vão para fora. Por que a gente não fica aqui e faz um país melhor? Eu acredito que essa é a oportunidade de a gente mostrar e fazer alguma coisa diferente aqui no Brasil", completou. 

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