Rússia encontra provas do preparo de armas químicas em laboratório terrorista na Síria

Os militares russos encontraram mais uma evidência da produção de substâncias venenosas pelos terroristas de Jaish al-Islam na cidade síria de Douma, onde em 7 de abril ocorreu um ataque falso, que foi usado como pretexto para os EUA e seus aliados acusarem o governo e bombardearem o país.
Sputnik

Isso foi comunicado aos jornalistas pelo especialista das Tropas de Proteção de Radiação, Química e Biológica, coronel Aleksandr Rodionov.

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"No decorrer da inspeção em laboratório químico dos terroristas foi encontrada a substância hexamina em grandes quantidades, o que é mais uma prova de que os militantes estavam organizando fabricação das armas químicas", afirmou Rodionov. Ele acrescentou que essa substância é usada na preparação do explosivo, bem como para produção de substâncias venenosas do tipo sarin.

Em 17 de abril, militares russos encontraram um laboratório em Douma que pode ter sido usado pelos terroristas na produção de armas químicas. Um membro aposentado da comissão biológica da ONU disse à Sputnik que o equipamento do laboratório foi "muito provavelmente" produzido na Alemanha ou Reino Unido.

Mais cedo, o Ministério da Defesa da Rússia comunicou que em 13 de abril foi completamente finalizada a saída dos terroristas de Douma, sendo evacuados mais de 21 mil militantes e familiares. A cidade passou a ser posição do controle legítimo do governo da Síria.

Em 14 de abril, os EUA, França e Reino Unido lançaram ataques aéreos contra a Síria em resposta ao alegado uso de armas químicas em Douma. Os ataques foram realizados no mesmo dia em que a missão da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) iniciaria a investigação do alegado uso de armas químicas em Douma, após a culpa pelo alegado incidente ter sido imediatamente atribuída a Damasco pelo Ocidente.

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