Médico do hospital de Douma nega pressão sobre testemunhas que refutam ataque químico

O administrador da ala de emergência do hospital da cidade síria de Douma declarou em uma entrevista coletiva em Haia, nesta quinta-feira (26), que a delegação composta por testemunhas, que refutam o suposto ataque químico na cidade, não foi pressionada a viajar para a sede da OPAQ nos Países Baixos.
Sputnik

Um repórter da coletiva de imprensa organizada pela missão permanente da Rússia na OPAQ perguntou às testemunhas sírias se haviam sido pressionadas a apresentar seus relatos de uma forma que favorecesse a Rússia e o governo de Bashar Assad.

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"Esta é uma pergunta muito estranha, nós viemos aqui não porque estávamos sob pressão. Ninguém nos disse o que dizer, nós viemos aqui para dizer a verdade", disse a autoridade médica.

No início deste mês, vários meios de comunicação e países ocidentais acusaram Damasco de usar armas químicas no subúrbio de Douma, em Damasco, em 7 de abril.

A Rússia e a Síria alegam que o ataque foi encenado e usado como provocação para justificar ataques ao país.

Soldados russos não encontraram vestígios de nenhum ataque no local, mas descobriram um laboratório de militantes equipado para fabricar armas químicas.

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