O tal acordo, o Plano de Ação Conjunto (JCPOA), foi firmado entre o Irã e o chamado grupo do P5+1, formado por China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha, em julho de 2015, como forma de garantir o caráter pacífico do programa nuclear iraniano em troca do levantamento das sanções impostas ao país. Merkel, que, na época, descreveu o JCPOA como um sucesso, hoje, em visita à Casa Branca, se referiu ao acordo como "um primeiro passo que contribuiu para retardar as atividades deles (iranianos) a esse respeito".
Em encontro com a chanceler federal Angela Merkel, em Washington, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que o Irã "espalha o caos pelo Oriente Médio" e que é preciso garantir que o país não se beneficie da derrota dos terroristas do "Estado Islâmico".
— DW (Brasil) (@dw_brasil) 27 de abril de 2018
"Nós também achamos, de uma perspectiva alemã, que isso não é suficiente para ver as ambições do Irã contidas", disse a chanceler, citada pela AFP. "A Europa e os Estados Unidos devem estar a par da situação".
Donald Trump, que desde o período eleitoral vem fazendo duras críticas ao acordo assinado pelo seu antecessor, Barack Obama, tem pressionado os seus parceiros a aceitarem alterações substanciais no documento, de forma a garantir maior controle sobre Teerã e a permanência de Washington no JCPOA.