Rússia dará resposta 'proporcional' às sanções dos EUA, diz legislador russo

A possível introdução de sanções contra residentes norte-americanos na Rússia será proporcional às medidas impostas por autoridades a indivíduos e empresas russas, disse o vice-presidente do Conselho da Federação Russa de Política Econômica, Vyacheslav Timchenko em entrevista à Sputnik neste sábado (28).
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"Esta será uma resposta análoga, uma resposta proporcional ao passo de inimizade das autoridades dos EUA em relação a indivíduos russos, empresas russas e seus parceiros", disse Timchenko, acrescentando que as medidas de retaliação tomadas pela Rússia "terão certo efeito".

O oficial do governo também afirmou que as possíveis sanções dificilmente resultariam em uma saída maciça de empresas norte-americanas da Rússia. Especificamente, as empresas que produzem bens que não são produzidos pela Rússia não seriam afetadas.

No dia 6 de abril, Washington revelou novas sanções contra os supostos esforços globais de desestabilização realizados por Moscou. 

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A lista de sanções divulgadas incluía autoridades governo tais como legisladores, da mesma forma que grandes empresários e empresas privadas ou estatais que estivessem sob seu controle. Em particular, a lista incluía Oleg Deripaska com o Grupo En+, o Grupo GAZ, Basic Element e Rusal; Viktor Vekselberg com o Grupo Renova; Suleiman Kerimov, Kirill Shamalov; o chefe da Gazprom, Alexey Miller; e o presidente do VTB Bank, Andrey Kostin.

Em 13 de abril, os chefes das bancadas parlamentares e o presidente da Duma, Vyacheslav Volodin, apresentaram um projeto de lei contendo a resposta de Moscou às sanções ocidentais. 

O documento, se aprovado pelo presidente, apresentará 16 respostas diferentes, incluindo a proibição ou restrição de importações de produtos agrícolas, álcool, tabaco e medicamentos de certos países, bem como exportações de determinados tipos de metais da Rússia. 

O projeto de lei também  apresenta a possibilidade de suspender a cooperação na indústria nuclear, construção de aeronaves e motores de foguetes.

A Rússia tem refutado as acusações dos EUA de estar envolvido em atividades ilegais ou de desestabilização.

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