A Sputnik Internacional discutiu com o especialista coreano, Lee Sung-yoon, em que se baseia o progresso recente na península.
O analista assinalou que se trata da "desnuclearização da península coreana" e não somente da "Coreia do Norte", por isso, frisa, que "não estamos falando sobre desnuclearização do Norte em si, mas desarmamento ou diminuição da presença norte-americana na região".
Para ele, é mais provavelmente que o líder norte-coreano efetue teste termonuclear no espaço, assim como ameaçou no ano passado, sobre o Pacífico, e como os EUA e a União Soviética realizaram entre 1958 e 1962, demostrando ao mundo que a Coreia do Norte pode lançar mísseis balísticos intercontinentais na direção dos EUA.
O especialista ressaltou haver somente uma maneira de testemunharmos a desnuclearização completa da península coreana: "Só se Kim Jong-un receber séria ameaça financeira, política e de segurança, o que é pouco provável", porque a Coreia do Norte trabalhou por meio século no desenvolvimento de armas nucleares.
"Há poucas chances de a Coreia do Norte abandonar o programa, ainda mais agora que está à beira do avanço nuclear completo. É mais provável que a Coreia do Norte esteja tentando ganhar tempo e dinheiro para avançar, aperfeiçoar e completar o seu próprio arsenal nuclear", concluiu o especialista.