Segundo o médico palestino Izzat Shatat, as vítimas foram mortas com tiros de tanque e rajadas de metralhadora. Shatat contou que os palestinos estavam próximos da fronteira, mas não soube precisar se eles tentavam entrar em Israel.
Já o Exército israelense disse que quatro homens chegaram na área da cerca "com a intenção de se infiltrar e realizar de um ataque de terror" e que foram encontrados com eles os seguintes itens: machado, alicate, máscara de oxigênio, luvas e dois tanques de gás.
Há um protesto marcado para 14 de maio — quando os Estados Unidos planejam transferir sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém — cuja área oriental foi invadida por Israel.
Já no dia seguinte, 15 de maio, os palestinos planejam a "Nakba", uma manifestação que lembra os centenas de milhares de palestinos que fugiram ou foram expulsos de suas casas pela guerra que ocorreu após a criação do Estado de Israel, em 1948.
Desde o final de março, 40 manifestantes palestinos foram mortos e mais 1.700 foram feridos.
Israel tem recebido críticas internacionais da Organização das Nações Unidas (ONU) e da União Europeia pelo uso de força letal contra manifestantes desarmados.
Além dos mortos e feridos no contexto das manifestações, 10 palestinos foram mortos desde 30 de março em outros incidentes fronteiriços.