O suspeito, que segundo a polícia é "Abid" e tem 20 anos, atirou em Iqbal a curta distância com uma pistola, acertando-o no braço direito enquanto o ministro se preparava para sair de uma reunião pública em Punjab.
"O agressor estava prestes a disparar um segundo tiro quando a polícia e as pessoas na reunião o dominaram", disse Malik Ahmed Khan, porta-voz do governo de Punjab, acrescentando que Iqbal estava passando por uma cirurgia e que sua vida não está em risco.
Iqbal "foi alvo", disse seu assessor Asim Khan à AFP, acrescentando que ele estava sendo levado a um centro médico em Lahore e confirmando que o agressor foi preso.
O ataque aconteceu no momento em que o partido no poder, a Liga Muçulmana Paquistanesa Nawaz (PML-N), enfrenta problemas para garantir sua hegemonia. O líder da agremiação, Nawaz Sharif, foi deposto pela Suprema Corte sob a acusação de corrupção em 2017.
O primeiro-ministro Shahid Khaqan Abbasi, assim como líderes da oposição Imran Khan e Bilawal Bhutto e o poderoso chefe do Exército, general Qamar Javed Bajwa, condenaram o ataque.
A parlamentar do PML-N Maiza Hameed disse ao jornal Geo News, do Paquistão, que o tiroteio foi uma tentativa de "enfraquecer a democracia" antes das próximas eleições.