Irã planeja implantar 'armas muito perigosas na Síria', declara Netanyahu

Na terça-feira (8), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o Irã de posicionar "armas muito perigosas" na Síria como parte da campanha para ameaçar Israel.
Sputnik

Netanyahu disse aos jornalistas que o Irã "apela abertamente e diariamente à destruição, eliminação de Israel da superfície da terra e pratica uma agressão aberta" contra Tel Aviv.

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No decorrer da sua visita ao Chipre, Netanyahu afirmou que agora Teerã "está buscando implantar armas muito perigosas na Síria com o fim específico de destruir" Israel.

Entretanto, o Irã respondeu às acusações israelenses com palavras duras, sublinhando que os militares do país são capazes de eliminar qualquer ameaça potencial contra a República Islâmica.

"As Forças Armadas estão prestando o melhor serviço e nenhuma ameaça assusta o Irã", declarou o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas do Irã, general-major Mohammad Bagheri citado pela agência de notícias IRNA.

A guerra de palavras entre o Irã e Israel intensificou-se depois de, em 3 de maio, Netanyahu ter dito que Israel tinha obtido 100.000 documentos imprensos e digitais que, de acordo com ele, provam irrefutavelmente que o programa nuclear iraniano tem um componente militar secreto, batizado de Projeto Amad. Esta declaração foi feita pouco antes da data limite (12 de maio) para o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar se Washington irá ou não continuar a fazer parte do acordo nuclear.

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