Este avião avançado russo de quarta geração reforçou muito o PLAAF e poderia ser usado para fortalecer as posições de Pequim no mar do Sul da China. "O Su-35 é um caça multifuncional capaz de combater no ar e efetuar ataques precisos a alvos terrestres e externos", declarou o coronel-sênior Wu Qian.
Por isso, as forças chinesas, que operam no mar do Sul da China e nos estreitos de Taiwan e que contam com caças russos, ganham vantagens significativas. Conforme lembra Wu, no fim de abril, Pequim realizou manobras na região de Taiwan que é considerada província separatista pelas autoridades chinesas.
No entanto, Wu prometeu que a China vai tomar medidas caso Taiwan tente formalmente declarar independência. "Se as forças independentistas de Taiwan continuarem a agir deliberadamente, vamos aplicar mais ações", reforçou.
Por sua vez, os mísseis PL-15 poderiam entrar em serviço no exército chinês já durante o ano de 2018.
Além do mais, um míssil ainda mais perigoso foi visto a bordo do avançado caça multifuncional J-16, derivado do Flanker, que em alguma medida pode ser comparado ao Su-35 em capacidade, mas, mesmo assim, supera a sua "cópia", lê-se no artigo da revista The National Interest.
Entretanto, Wu Qian, conclui que a introdução dos Su-35 vai aumentar significativamente as capacidades militares chinesas e agravar os problemas das forças estadunidenses em caso de guerra.