A chefe do Comitê de Assuntos Internacionais da Suprema Rada (parlamento ucraniano), Anna Gopko apelou para as autoridades exigindo deslocar uma unidade da Guarda Nacional na fronteira com a Crimeia e também aumentar o número de militares nas regiões fronteiriças com a Rússia.
De acordo com a política, a situação atual no sul da região de Kherson representa um problema para a segurança nacional da Ucrânia. Em sua opinião, desde 2014 nada tem mudando para Kiev.
"Em quatro anos, as capacidades de defesa da Ucrânia têm aumentado significativamente, mas a presença militar perto da Crimeia ocupada é mínima. Não é suficiente para prestar resistência efetiva à atividade subversiva da Rússia", escreveu a deputada no Facebook.
Por exemplo, na fronteira com a Crimeia apareceram anúncios que indiretamente chamam para a conquista da península.
Além disso, Kiev regularmente apela para "retirar" a ponte da Crimeia da Rússia ou impor sanções contra aqueles que a atravessam para atingir a península.
Quanto aos moradores da própria península, eles explicam tal compartimento por "fantasia doente" das autoridades ucranianas.
A Crimeia retornou à Rússia em 2014 em um referendo, com mais de 90% dos moradores escolhendo a reunificação. No entanto, Kiev ainda considera a península do território ucraniano.
Autoridades russas ressaltaram repetidas vezes que a reunificação ocorreu por meio de um referendo, de acordo com as leis internacionais.