O analista militar do jornal Komsomolskaya Pravda, coronel aposentado Victor Baranets, comentou uma matéria do CNBC onde se comparam os sucessos no desenvolvimento e as capacidades das armas hipersônicas da Rússia, EUA e China.
"Quanto às armas hipersônicas norte-americanas, nos últimos 20 anos ou ainda durante mais tempo temos acompanhado os seus desenvolvimentos. Este processo é muito difícil, há sérios problemas […] As armas norte-americanas não ultrapassam cinco-seis Mach. Nossas armas podem atingir a velocidade de mais de 10 Mach", explicou ele ao canal de televisão RT.
Para Victor Baranets, as declarações de que o trabalho dos EUA é "muito mais sofisticado" do que o a da Rússia ou da China porque os norte-americanos desenvolvem mísseis convencionais que devem atingir alvos de pequeno porte com grande precisão, em vez de mísseis nucleares, não são mais do que uma desculpa.
Baranets afirma que hoje em dia "a Rússia ocupa o primeiro lugar e lidera absolutamente no que se refere ao desenvolvimento de armas hipersônicas de alta precisão". O segundo lugar é ocupado pela China e o terceiro pertence aos EUA, concluiu o especialista.