Na recepção de gala oferecida pelo Ministério do Exterior de Israel, em Jerusalém, Netanyahu disse que a decisão de Trump "diz uma verdade simples, de que Jerusalém foi, é e sempre será a capital do povo judeu."
"Este é um momento crucial, o presidente Trump está fazendo história, estamos profundamente gratos", disse o chefe do Governo israelita na presença de Ivanka Trump, filha do líder norte-americano, que amanhã vai presidir a cerimônia de abertura a nova embaixada
A maioria dos países da UE boicotou o evento, exceto Áustria, Hungria, República Tcheca e Romênia.
Netanyahu pediu aos diplomatas estrangeiros que façam "a coisa certa" e mudem as suas embaixadas para Jerusalém.
Trump tem quebrado o consenso da comunidade internacional, que em sua maioria não reconhece a cidade como a capital de Israel, porque sua parte oriental é ocupada pelos israelenses e aspira ser a capital de um futuro Estado palestino.
Outros países, como Guatemala e Honduras, seguiram a iniciativa de Trump e também transferiram sua embaixada para Jerusalém.