Governo da Nicarágua pede que OEA investigue mortes no país

O governo da Nicarágua solicitou o envio de um grupo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para investigar as mortes de pelo menos 50 pessoas nos protestos que há um mês ocorrem em todo o país.
Sputnik

O pedido foi publicado nesta segunda-feira, no Twitter, pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o uruguaio Luís Almagro. A CIDH é um órgão autônomo da OEA, criado para defender e promover os direitos humanos no continente, informou Agência Brasil.

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A investigação por uma organização independente foi também pedida pela Igreja Católica, que assim concordará em mediar o diálogo entre grupos de manifestantes e o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega.

Desde o dia 18 de abril Nicarágua vive intensos protestos. A Igreja Católica, através de seus bispos no país, pediu o fim de grupos paramilitares e uma missão da CIDH. 

Os distúrbios mais violentos desde o fim da guerra civil no país em 1990, foram provocados pela reforma da previdência, revogada pelo governo após os protestos. A medida, no entanto, não foi suficiente para acalmar as manifestações.

Universitários, agricultores e empresários se uniram aos protestos contra Ortega, que, em 2016, conquistou seu terceiro mandato consecutivo.

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