Peru condena ataque israelense a Gaza

O Ministério das Relações Exteriores do Peru divulgou um comunicado nesta terça-feira condenando os ataques das forças israelenses contra a população palestina na Faixa de Gaza.
Sputnik

"O Peru declarou hoje, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, que considera inaceitáveis os eventos que produziram a morte de dezenas de cidadãos palestinos em Gaza", afirmou a chancelaria peruana por meio de nota oficial.

De acordo com a diplomacia peruana, esses atos de violência aumentam a instabilidade no Oriente Médio, e devem ser objeto de uma investigação independente, para determinar as devidas responsabilidades. 

O Ministério das Relações Exteriores do Peru acredita também que Israel deve reduzir o uso de munições letais, enquanto os manifestantes precisam evitar provocações violentas. 

EUA bloqueiam ação da ONU crítica à violência de Israel contra palestinos

Segundo o escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), cerca de 60 palestinos foram mortos e outros 1.360 ficaram feridos em confrontos ocorridos ontem entre soldados israelenses e manifestantes da Palestina na Faixa de Gaza, motivados pela comemoração dos 70 anos de Israel e pela mudança da Embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém, cidade sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos e cogitada em parte como futura capital do Estado palestino. 

Na noite de ontem, o Itamaraty também se manifestou sobre a violência no Oriente Médio, expressando condolências às famílias das vítimas, pedindo moderação e instando Israel a "respeitar a plena observância do direito internacional e do direito internacional humanitário".

"O governo brasileiro reitera sua posição em prol de negociações que garantam o estabelecimento de dois estados, vivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras internacionalmente reconhecidas, e que assegurem o acesso aos lugares santos das três religiões monoteístas, de acordo com as resoluções do Conselho de Segurança, em especial a Resolução 478 (1980), e da Assembleia Geral Nações Unidas", disse o Ministério das Relações Exteriores do Brasil em nota.

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