"Um professor morreu de madrugada, foram dois mortos ontem [em 15 de maio], um gravemente ferid, uma menina de um ano de idade vítima dessa violência irracional que explodiu em nosso país, violência diabólica que explodiu em nosso país, quatro irmãos da polícia nacional que têm família, que têm filhos, que têm uma esposa, uma mãe, ficaram gravemente feridos nesses ataques que foram lançados ontem à noite", disse o chefe de Estado.
Além disso, o presidente negou que em seu país haja desaparecidos ou presos políticos.
Desde o dia 18 de abril Nicarágua vive intensos protestos. A Igreja Católica, através de seus bispos no país, pediu o fim de grupos paramilitares e uma missão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
Os distúrbios mais violentos desde o fim da guerra civil no país em 1990, foram provocados pela reforma da previdência, revogada pelo governo após os protestos. A medida, no entanto, não foi suficiente para acalmar as manifestações.
Universitários, agricultores e empresários se uniram aos protestos contra Ortega, que, em 2016, conquistou seu terceiro mandato consecutivo.