Essas publicações na mídia são projetadas para disseminar o ódio, segundo disse o especialista em ciências políticas Dmitry Zhuravlev.
Os diplomatas enfatizaram que a liberdade de expressão não pode justificar um pedido a um ataque terrorista e matar as pessoas.
"Consideramos essa publicação como um reflexo das verdadeiras intenções de uma determinada parte do establishment de Washington, que continua a linha de incitar o ódio e hostilidade entre Ucrânia e Rússia", informou a embaixada russa.
A missão diplomática acrescentou que tais publicações não se enquadram nas regras da ética jornalística e aguardam explicações da redação para saber se esse material reflete sua política editorial. Eles lembraram que a legislação russa permite o julgamento daqueles que apelam publicamente pela realização de atividade terrorista e promovem o terrorismo.
"Primeiramente, eles fazem isso para continuar pressionando a Rússia e, por outro lado, alimentar o grau de ódio da própria população. Esse tipo de publicações não é um manual para agir, mas para manter a opinião pública em um nível necessário. É preciso submeter isso à justiça – norte-americanos devem ver as mãos sujas daqueles que lutam contra a Rússia", comentou.
O especialista acrescentou que não seria uma tarefa fácil, mas se pelos menos a metade da sociedade norte-americana entender o recado, não sobrará nada dessa "psicose".
"As pessoas que apelam ao terrorismo lutam contra o país que, de um modo geral, não fez nada de errado a eles", concluiu.