De acordo com Irina Vyshinskaya, os efetivos do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em ucraniano) não recorreram à violência na hora de deter seu marido. Além disso, Vyshinskaya confirmou que não recebeu ameaças do lado ucraniano.
Contudo, de acordo com a mulher, as autoridades ucranianas proibiram Kirill Vyshinsky de comunicar com os familiares, mesmo por telefone.
"Infelizmente, ontem conversei com o advogado do marido, no momento não posso comunicar com ele, nem o ver", explicou Irina, adicionando que todos os contatos com seu marido ela está efetuando através do advogado. Entretanto, as autoridades ucranianas não justificaram essas limitações.
Mesmo que, segundo Vyshinskaya, as condições da prisão sejam boas, seu marido precisa de observação médica constante.
"De acordo com o advogado, eu sei que Kirill foi examinado pelos médicos. Ele dispõe dos medicamentos necessários, que lhe entregaram. Como prometeu o advogado, Kirill tem sido observado por médicos […] Não posso dizer que seja algo muito perigoso, contudo a vigilância médica deve ser efetuada constantemente", explicou.
Na quinta-feira (18), foi comunicado que o tribunal ucraniano de Kherson decretou a prisão por 60 dias do jornalista.