Nos dias 17 e 18 de maio, Washington realizou consultas entre as delegações comerciais dos EUA e da China. Os países aprovaram uma declaração na qual prometeram adotar medidas efetivas para reduzir o déficit no comércio com a China, bem como aumentar significativamente as exportações de bens e serviços dos EUA para a China.
"O principal resultado das negociações comerciais e econômicas que ocorreram foi o consenso das partes em não iniciar uma guerra comercial, bem como impedir a introdução de tarifas mútuas", disse Liu, que participou das negociações, conforme citação divulgada pela agência de notícias Xinhua.
Em março, os Estados Unidos introduziram uma tarifa de 25% sobre o aço importado e uma tarifa de 10% sobre o alumínio importado. Mais tarde, o presidente dos EUA, Donald Trump, emitiu ordem de US$ 60 bilhões em tarifas extras sobre a China.
Em resposta, a China introduziu suas próprias taxas sobre bens produzidos nos Estados Unidos. Já em abril, Trump sugeriu um adicional de US$ 100 bilhões em tarifas contra a China em resposta à "retaliação injusta" de Pequim.
Ambos os países disseram que podem implementar ainda mais medidas restritivas.