Quando o Tratado de Redução de Armas Estratégicas (START-1) foi firmado, o governo russo começou a considerar outras possibilidades de usar o míssil balístico intercontinental (ICBM) R-36 Voevoda (conhecido na OTAN como SS-18 Satan ou Satã, em português) que foi proibido pelo tratado. Como resultado do projeto Dnepr, muitos destes mísseis foram transformados para transportar satélites comerciais até à órbita da Terra. A Rússia terminou o programa em 2015 devido ao agravamento das relações com a Ucrânia, que fornecia os foguetes auxiliares Zenit para os mísseis, mas agora está pensando em restabelecer o projeto.
Portador de alta eficiência
Carga útil significativa
Comparada com outros derivados do míssil SS-18, tais como o Tsiklon-2 e o Tsiklon-3, a modificação Dnepr permitia uma carga útil duas vezes maior. O míssil modificado podia carregar até 3.200 kg à órbita terrestre baixa. O foguete-portador mais próximo dos EUA da mesma classe é o Antares, que pode carregar cerca de 4 toneladas.
Alta confiança
Possível sistema de defesa contra asteroides
Embora tal opção não pareça muito pacífica, a ameaça que os asteroides representam para a Terra continua sendo bastante real. Neste contexto, o pesquisador sênior do Centro Estatal de Desenvolvimento de Foguetes, sugeriu em 2013 que os Satãs pudessem ser transformados para ser utilizados contra asteroides de até 100 metros de diâmetro em caso de uma ameaça à Terra.