De acordo com as agências de notícia Reuters e AFP, os ataques teriam sido realizados em locais próximos a intalações de produção energia perto da fronteira com o Iraque, a cerca de 100km a Oeste do rio Eufrates, onde a coalizão dos EUA está combatendo militantes do Daesh.
"Algumas de nossas posições militares entre Abu kamal e Hmeima foram atacadas nesta manhã em por aviões da coalizão dos EUA", afirmou uma fonte militar síria, de acordo com a AFP.
A agência de notícias SANA afirmou que os ataques aéreos atingiram vários alvos entre as duas cidades assim como as forças do grupo terrorista Daesh, proibido de atuar na Rússia, que estavam reunidas nas proximidades da região.
O ataque foi relatado pela primeira vez pela assessoria de imprensa do movimento militante Hezbollah, do Líbano, um aliado do governo sírio. Ele disse que os aviões de guerra tinham como alvo as posições do exército perto da instalação de petróleo T2.
No domingo (20), o comandante da coalizão, o Major General Jamie Jarrard, afirmou à Sputik que seu gripo detectou rastros dos terroristas do Daesh nas proximidades de cidades sírias como Abu Kamal e Hajin
"Muitos dos soldados restantes do Daesh estão na área ao norte da cidade de Abu Kamal, ao longo da fronteira entre Síria e Iraque, e na cidadae de Hajin, ao longo do lado leste do rio Eufrates", afirmou Jarrard.
Enquanto isso, a coalizão liderada pelos EUA lançou, em relação ao último mês, cerca de 80% mais ataques aéreos na Síria durante a primeira metade de maio, de acordo com informações divulgadas em um comunicado à imprensa do Comando Central da coalizão na semana passada.
A coalizão tem lançado ataques mesmo sem a permissão do presidente sírio Bashar Assad ou do Conselho de Segurança da ONU.