Para ele, a atual situação no Brasil se deve ao aumento dos preços do combustível, que foi provocada "pela decisão do governo de Temer de, por um lado, privatizar a Petrobras e vários ativos da empesa e, por outro lado, por uma mudança na política de preços que deixou de acompanhar uma visão ligada ao desenvolvimento interno do país para depender do preço em dólares dos combustíveis", explicou Miola à Sputnik Mundo.
"Em março-abril de 2015, quando começou o segundo mandato da presidente Dilma, os caminhoneiros e os mesmos atores que estão à frente desta greve começaram um fortíssimo movimento que tinha naquele momento um caráter político de desestabilizar e criar condições para acelerar o processo de impeachment. São muito semelhantes os processos, mas acredito que os objetivos são diferentes", disse o analista.
"Hoje, por um lado, o movimento se aproveita da fraqueza de um governo que não tem legitimidade alguma para governar o país e, por outro lado, está invocando saídas para o impasse que vive o país", concluiu ele.