A maioria aprovou a proposta de revogar a oitava emenda à Constituição da Irlanda e permitir que o governo introduza nova legislação. A oitava emenda introduzida em 1983 reconheceu o direito igual à vida tanto para a mãe quanto para o feto, efetivamente proibindo abortos em quase todas as circunstâncias.
Sob a legislação alterada, todas as mulheres serão capazes de interromper a gravidez antes de 12 semanas, enquanto aquelas mulheres cuja saúde ou vida é ameaçada pelo trabalho de parto poderão abortar até 24ª semana de gravidez.
A participação no plebiscito realizado na sexta-feira foi de cerca de 64%. O primeiro-ministro da Irlanda, Taoiseach Leo Varadkar, disse em um post no Twitter que "uma revolução silenciosa aconteceu".
"Fantástica multidão no Castelo de Dublin. Dia memorável. Uma revolução silenciosa aconteceu, um grande ato democrático", escreveu.