"Gostaríamos de ver o primeiro projeto no campo de operações sem garantia soberana, gostaríamos que a nossa instituição fosse pioneira e líder no setor desse tipo de empréstimo, com os riscos devidamente considerados", disse Storchak nesta segunda-feira durante a terceira reunião anual do conselho de governança do NBD na China.
O evento reuniu os ministros das Finanças dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), representantes dos governos, chefes de bancos internacionais e nacionais de desenvolvimento, banqueiros, empresários e especialistas.
Mais tarde, Storchak explicou à imprensa que hoje o banco já conta com um programa para conceder empréstimos sem garantia soberana.
"Para isso, o candidato precisa comparecer de forma obrigatória no banco com um projeto e demonstrar que pode devolver o empréstimo", disse ele.
Atualmente, segundo a autoridade, 21 projetos foram selecionados, mas entre estes não há nenhum sustentável.
Com sede na China, o NBD começou a operar em 2015 com a missão de financiar projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável em países membros da instituição e nos países em desenvolvimento.