Segundo ela, a Rússia quer evitar a repetição dos conflitos do século passado, bem como demonstrar a seus cidadãos que estão protegidos com segurança.
O segundo motivo, de acordo com a porta-voz do ministério russo, é que "quando na década de 80 nós tivemos abertura, nós tínhamos uma vontade genuína de fazer amizade, construir o mundo em novas bases de paz, relações de boa-vizinhança, cooperação, bem como acabar com as guerras frias, mas fomos enganados", afirmou.
"Os arquivos estão disponíveis, nós lemos as declarações que eram feitas à chefia soviética e russa. Fomos simplesmente enganados! A OTAN se expandiu, há contingentes [militares] perto das nossas fronteiras, a quantidade de bases militares da OTAN por todo o mundo aumentou. E o mais importante é que estamos vendo que não são os europeus quem manda na Europa", acrescentou.
"Não é preciso fazer-nos guerra. E, claro, o mesmo vale em relação a declarações agressivas. É para que no nosso país se saiba que lá fora podem falar o que quiserem, mas nós estamos protegidos", concluiu a diplomata.