Assad: Síria continua reforçando sua defesa antiaérea depois da ajuda da Rússia

A Síria vai continuar reforçando a sua defesa antiaérea depois de obter o apoio da Rússia, declarou o presidente sírio, Bashar Assad, em entrevista ao canal RT.
Sputnik

"A nossa defesa antiaérea é muito mais forte do que antes, graças ao apoio da Rússia, e os ataques recentes efetuados pelos israelenses, americanos, britânicos e franceses provaram que estamos em uma situação melhor", disse. "A única opção é melhorar a nossa defesa antiaérea, é a única coisa que podemos fazer e estamos fazendo isso", acrescentou.

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O presidente da Síria disse ainda que não exclui novos ataques dos EUA em qualquer momento enquanto Washington continuar violando a lei internacional.

"Claro que podem [ocorrer], porque enquanto os EUA violarem a lei internacional, diariamente às vezes em várias áreas e por várias razões, qualquer país do mundo pode ter um ataque desses", disse, falando sobre a probabilidade de novos ataques.

"Uma vez que não temos uma lei internacional que seja respeitada pelos EUA e os seus fantoches do Ocidente, não há garantia de que isso não aconteça", adicionou Assad.

De acordo com Assad, os EUA consideravam o cenário de ataque massivo contra a Síria, mas a reação da Rússia os impediu: "Então os russos declararam abertamente que estavam prontos para destruir os locais de lançamento dos mísseis. Conforme a informação que temos, não há provas, apenas dados, mas dados seguros, eles consideravam a variante de ataque massivo contra todo o território da Síria. E foi essa ameaça que fez o Ocidente adotar medidas muito mais modestas", declarou na entrevista ao RT.

Em 14 de abril, os EUA, o Reino Unido e a França efetuaram ataques de mísseis contra estruturas governamentais sírias que, alegadamente, eram usadas para a produção de armas químicas.

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Além do mais, Bashar Assad frisou que os militantes na Síria recebem instruções do exterior para não acederem à reconciliação, mas os sírios estão determinados a vencer, já que não têm outra opção.

Comentando a situação no país, Assad disse que os acontecimentos na Síria não são uma guerra civil, são desde o princípio uma guerra contra os terroristas e "mercenários do Ocidente".

O líder sírio abordou igualmente o tema da presença de tropas estrangeiras no seu país, reforçando que na Síria não há tropas do Irã, apesar das declarações de Israel, há somente conselheiros iranianos.

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