Pentágono adverte Assad para não atacar forças americanas na Síria

Um ataque contra as tropas dos EUA e seus aliados na Síria seria uma "ideia má", afirmou o representante do Estado-Maior Conjunto do Pentágono, general Kenneth McKenzie, comentando as palavras do presidente sírio Bashar Assad sobre a prontidão de usar a força para libertar o território sírio.
Sputnik

As forças estadunidenses que operam na Síria e seus aliados tiveram alguns confrontos com as tropas governamentais sírias, mas em geral as partes têm conseguido evitar sérios conflitos. Uma parte significativa do território no norte e no leste da Síria é controlada pelas Forças Democráticas da Síria (FDS), constituídas principalmente por curdos que recebem apoio de Washington.

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Segundo afirmou Assad na recente entrevista ao canal RT, as FDS continuam sendo "o único problema no país". Ele sublinhou que Damasco está prestes a negociar com o grupo, mas, em caso de as negociações fracassarem, o exército sírio está pronto a usar a força para libertar os territórios sírios. O presidente sírio também sublinhou que as tropas dos EUA devem sair da Síria.

Além disso, o líder relatou que na Síria se chegou "bastante perto do ponto de um possível conflito direto entre as forças da Rússia e dos EUA", mas este foi evitado "graças à sabedoria das autoridades russas".

Os Estados Unidos e aliados permanecem na Síria desde 2014, realizando no país uma operação antiterrorista contra o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia) sem autorização do governo local.

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