Foi isso que comunicou nesta segunda-feira (4) o porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano, Lee Jin-woo, citado pela agência Yonhap.
De acordo com o porta-voz, os treinamentos serão levados a cabo conforme o plano anual original. Lee Jin-woo acrescentou que "o acesso ao conteúdo [das manobras] e às informações abertas sobre elas serão limitados ao máximo".
Enquanto isso, a Coreia do Norte substituiu as três principais autoridades militares – o ministro das Forças Armadas Populares, o chefe do Estado-Maior e o diretor do Departamento Político Geral do Exército Popular da Coreia — em meio aos preparativos para um encontro entre o líder norte-coreano Kim Jong-un e o presidente dos EUA, Donald Trump.
As mudanças teriam sido feitas em meados de maio, e há indícios de que sejam movimentos políticos para adaptar o comando militar à abertura diplomática que vem sendo promovida no país.
No mês passado, Pyongyang cancelou o encontro ministerial entre as Coreias devido às manobras conjuntas entre Seul e Washington Max Thunder, realizadas no território da Coreia do Sul. Pyongyang acusou Seul de violar os compromissos alcançados entre os líderes das Coreias para diminuir as tensões em torno da península coreana.