A primeira edição a comunicar sobre a suposta construção da base, Kurdistan 24, informou citando o vice-prefeito da área, Jalal Khalo, que "15 veículos militares dos EUA chegaram ao alto da montanha e se estabeleceram perto do pico de Mira".
Posteriormente, o prefeito da cidade de Sinjar, Mahma Khalil, declarou à agência turca Anadolu que os Estados Unidos estavam se preparando para instalar na montanha uma base militar de importância estratégica.
Enquanto isso, o general iraquiano Najim Jabouri desmentiu as informações sobre a construção da base.
"Os assessores dos EUA estão presentes em Mossul, Al-Qayyara e outras partes da região. Eles nos disseram para tomar medidas de precaução na área fronteiriça", assinalou.
O militar de alto escalão indicou também que as Forças do Iraque se encarregaram de defender a fronteira entre a Síria e o Iraque diante dos possíveis ataques do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).
A cidade de Sinjar, habitada predominante por curdos yazidis, foi conquistada pelo Daesh em agosto de 2014. Como resultado, milhares de pessoas foram mortas e entre cinco e sete mil mulheres tornaram-se escravas.
Em dezembro de 2015, os combatentes curdos libertaram Sinjar e criaram forças de autodefesa integradas por habitantes locais.