O projeto de lei foi apoiado por 240 senadores, enquanto 85 votaram contra e já foi aprovado pela câmara baixa do parlamento, a Assembleia Nacional da França.
A reforma pretende introduzir a concorrência no setor ferroviário do país a partir de 2020 de forma progressiva. O setor é atualmente monopolizado pela SNCF. A medida também deixará de dar um status especial aos novos trabalhadores e mudará o status legal da empresa.
Os sindicatos franceses estão preocupados que a mudança de status possa levar a uma futura privatização da empresa.
O governo francês, no entanto, promete que a empresa permanecerá pública. O governo também se comprometeu a assumir 35 bilhões de euros da dívida de 47 bilhões de euros que a SNCF acumulou.
Os trabalhadores ferroviários estão em greve desde abril e a paralisação deve continuar em junho. Segundo o jornal francês Le Monde, a greve já custou 400 milhões de euros aos cofres públicos e continuará mesmo após a aprovação da medida.