EUA tencionam criar coalizão árabe no norte da Síria, revela representante curdo

Segundo as informações obtidas pelo correspondente da Sputnik, os integrantes de uma delegação recém-formada composta por especialistas militares e conselheiros da Arábia Saudita, Jordânia e EAU realizaram uma rodada de encontros com representantes de tribos árabes no território da base militar norte-americana situada ao sul da cidade de Kobane.
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Segundo ele, durante as conversações os lados debateram a formação no norte da Síria de uma força militar composta por árabes sunitas. Além disso, os representantes dos países árabes realizaram negociações com comandantes das YPG (Unidades de Proteção Popular) e FDS (Forças Democráticas da Síria).

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O líder do Partido Democrático dos curdos sírios, Gelo Isso, em entrevista à Sputnik Turquia assinalou que os países árabes procuram participar da reconstrução de Raqqa e que os EUA demonstram todo o apoio a essas intenções.

"Os países árabes querem participar do processo de reconstrução das cidades sírias, principalmente de Raqqa. Durante a visita ao norte da Síria e as negociações, a delegação dos EUA e dos países europeus levam com eles representantes dos países árabes. Os EUA procuram apoio econômico por parte deles no que se refere à recuperação de Raqqa."

Além disso, o Egito, Arábia Saudita, Jordânia e EUA querem formar no norte da Síria uma força da coalizão árabe, contudo, há vários fatores que os contêm, segundo o representante curdo. Para ele, o mais importante é a reação de reposta por parte da Turquia, Irã e a Rússia que podem reagir caso os países árabes entrem no território da Síria.

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"No momento, os países árabes se limitam à assistência humanitária. Entretanto, a iniciativa de criação de uma coalizão de países árabes é apoiada pelos EUA. Washington procura assegurar a presença militar da Arábia Saudita, Qatar e EAU nos territórios do norte da Síria", assinalou Gelo Isso.

Os EUA têm planos de entregar estes territórios, bem como as áreas de residência de árabes sunitas, ao controle dos países árabes. Contudo, o lado árabe tem medo de uma possível armadilha por parte dos norte-americanos, bem como da reação da Turquia, do Irã e da Rússia.

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