Deputados holandeses não aceitaram a iniciativa de Thierry Baudet, líder do partido do Fórum pela Democracia, que indicava que a Ucrânia deveria ter fechado o espaço aéreo sobre Donbass durante ações militares, segundo o portal.
Não é a primeira vez que a questão é abordada na Holanda. Na semana passada, ao discursar no parlamento, o chanceler do país Stef Blok não excluiu a culpa da Ucrânia pela tragédia, pois suas autoridades não tinham fechado o espaço aéreo sobre a zona de conflito. No entanto, o ministro sublinhou que não há provas legais suficientes para responsabilizar Kiev pelo acontecido.
Em 17 de julho de 2014, um Boeing 777 da companhia Malaysia Airlines, que fazia o voo MH17 de Amsterdã para Kuala Lumpur, foi atingido por um míssil quando sobrevoava a região de Donetsk, no leste da Ucrânia. A bordo da aeronave seguiam 298 pessoas, a maioria holandeses; não houve sobreviventes.
Kiev acusou a milícia de Donbass pela catástrofe, que negou as acusações, afirmando que as repúblicas autoproclamadas de Donetsk e Lugansk não dispunham de armas capazes de abater uma aeronave.
Moscou não reconheceu os resultados, argumentando que a equipe do JIT tinha ignorado dados e testemunhas da parte russa. O Kremlin acrescentou também que reconhecerá os resultados da investigação internacional somente se representantes da Rússia forem admitidos na participação da apuração.
O ministro do Transporte da Malásia, Anthony Loke, também duvidou das acusações contra Moscou no caso da queda do MH17 por não terem provas verosímeis.