O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, apesar de ter apoiado o processo, afirmou que o grande número de abstenções mostra que a organização está “bastante dividida”.
O ministro brasileiro também destacou o fato de muitos países do Caribe, tradicionais aliados da Venezuela, não terem se oposto à resolução. Segundo o ministro, esses países entenderam que "é preciso fazer alguma coisa para deter a marcha" antidemocrática na Venezuela.
O representante da Venezuela, Jorge Arreaza, classificou o texto da OAE de "resolução Pence", em uma referência às gestões do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, para iniciar a discussão sobre a suspensão.
Segundo Arreaza, o documento seria "uma carta branca aos Estados Unidos para continuar agredindo a Venezuela".