"Segundo nossas estimativas, 50% (das exportações) serão bloqueadas", afirmou.
Ele também apontou que o número dependerá da situação dos preços no mercado dos EUA.
"Quanto maior o preço, mais fácil será lidar com essas taxas", disse ele.
O aço excedente poderá permanecer no mercado da União Europeia (UE) ou sua produção também poderá ser reduzida. Segundo o empresário, tudo isso iria exercer pressão sobre o mercado europeu.
Nas condições atuais, não será fácil encontrar novos mercados rentáveis fora da UE para vender essa produção, concluiu o diretor da Eurofer.
Em 31 de maio, os EUA encerraram a isenção concedida ao México, Canadá, Coreia do Sul, União Européia e alguns outros países, das tarifas de 25% sobre as importações de aço e de 10% sobre as de alumínio.