Autoridades ainda não divulgaram quais sistemas foram violados, informa o Washington Post, embora "planos secretos para desenvolver um míssil supersônico para uso em submarinos dos EUA até 2020" tenha certamente sido extraído durante o ataque, ocorrido entre janeiro e fevereiro deste ano.
"O Washington Post concordou em reter certos detalhes sobre o projeto comprometidos a pedido da Marinha, que argumentou que sua divulgação poderia prejudicar a segurança nacional", disse o jornal.
Embora não se saiba o que o programa Sea Dragon envolve, a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA) completou o desenvolvimento de uma embarcação de superfície autônoma, não-tripulada e anti-submarina com um nome muito semelhante na mesma época em que supostamente ocorreu o ataque, o "Sea Hunter" (Caçador Marinho).
"Há medidas em vigor que exigem que as empresas notifiquem o governo quando ocorrer um 'incidente cibernético' que tenha efeitos adversos reais ou potenciais em suas redes que contenham informações confidenciais controladas", disse um porta-voz da Marinha dos EUA antes de se recusar a detalhar as denúncias.