De acordo com a revista, os governos do Báltico estão preocupados por terem em comum com a Rússia uma rodovia, gasodutos e oleodutos, bem como o sistema energético BRELL (sigla em russo), que liga a Lituânia, Letônia, Estônia, Rússia e Bielorrússia.
Segundo a edição, a Rússia pode privar estes países de eletricidades caso Moscou abandone o BRELL em 2020, quando seu enclave, Kaliningrado, se tornar energeticamente independente. Em conexão a isso, as mesmas Estônia, Letônia e Lituânia pretendem deixar o sistema até 2025 para se juntarem ao sistema europeu que atravessa a Polônia.
Os especialistas entrevistados pela edição qualificaram os planos dos três países como um "projeto político", pondo em dúvida sua eficácia.
"Os contribuintes carregarão gastos adicionais, enquanto a segurança energética não aumentará", disse um entrevistado.
Estes países do Báltico anunciaram os seus planos de abandonar o BRELL ainda em outubro de 2017. No final de março, os representantes das autoridades dos três países se encontraram com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. A reunião acabou com a assinatura de um comunicado conjunto que prevê a ligação das redes elétricas dos países do Báltico através da Polônia até 2025.