"Todos os três países [Rússia, China e EUA] se debruçam ativamente sobre a criação de armas antissatélite, o que potencialmente é um fator extremamente desestabilizador. A China demonstra uma atividade especial nesse campo, pois este tem um papel-chave na sua defesa em um potencial conflito militar com os EUA na Ásia Oriental", disse o especialista aos jornalistas.
De acordo com Legvold, o problema é que os próprios satélites de alerta precoce, que são essenciais para os sistemas de armas convencionais da Marinha e Força Aérea dos EUA, também são indispensáveis para o alerta precoce sobre ataques nucleares.
"Por isso, aumenta o risco de que o uso pela China de armas antissatélite em um conflito que envolva armas convencionais possa ser erroneamente interpretado pelos EUA como parte de uma ofensiva com uso de armas nucleares", concluiu.