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Rodoviários do Rio começam paralisação de ônibus contra 'verdadeiro estado de escravidão'

Nesta segunda-feira (11), o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio (Sintraturb Rio) iniciaram uma paralisação gradual, comunicou a edição Globo. Segundo o presidente do sindicato, Sebastião José, a ação visa evitar "ao máximo que os usuários sejam atingidos plenamente e de uma só vez".
Sputnik

Os rodoviários começaram a se reunir às 20h deste domingo (10), no Centro do Rio, sede do sindicato. Até 6h, ao menos quatro empresas estão paradas: Ideal, Três Amigos, Paranapuan e Real. O número total dos funcionários das quatro companhias corresponde a 4,5 mil. 

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Entre as principais exigências dos funcionários da categoria, estão um reajuste de 10% nos salários, plano de saúde, volta da data-base para 1º de março, vale-alimentação, vale-refeição, além do fim da dupla função, suspensão das multas e pagamento de atrasados. 

"A categoria vive hoje um verdadeiro estado de escravidão, onde muitos profissionais trabalham mais de 16h por dia", assinalou Sebastião José, citado pela edição, acrescentando que com o fechamento de oito empresas rodoviárias, mais de 6 mil pais de família não sabem o que fazer. 

"Essa situação precisa ter um fim", ressaltou. 

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Segundo acrescentou o presidente do sindicato, a paralisação será gradual para não atingir os usuários de uma só vez. 

O Rio Ônibus assinalou estar disposto às negociações, e já tinha solicitado ao sindicato dos rodoviários uma sugestão de uma nova agenda de reunião para tentar resolver o impasse. 

Por sua vez, a Secretaria Municipal de Transportes indicou que acompanhará a situação e aplicará sanções em caso de descumprimento de obrigações contratuais.

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