De acordo com o jornal Cincinnati Enquirer, a mulher pediu ao Tribunal Distrital dos Estados Unidos no Kansas para decidir que ela é "a legítima proprietária legal" da poeira.
Os documentos do tribunal afirmam que Neil Armstrong, que era amigo de seu pai, lhe deu o presente quando ele estava ensinando na Universidade de Cincinnati, onde Cicco viveu quando criança. O astronauta escreveu uma nota dizendo: "Para Laura Ann Murray — Boa sorte — Neal Armstrong Apollo 11". Cicco disse no processo que a assinatura foi verificada e o pó da lua foi testado.
A Nasa informou em documentos judiciais de 2011 que "cidadãos privados não podem possuir material lunar", depois de realizar uma operação contra Joann Davis, viúva de um engenheiro da Apollo 11, que tentou vender um peso de papel com poeira lunar.
Naquela época, Davis também processou a agência espacial, acusando-a de busca e apreensão ilegais. Mais tarde, ela chegou a um acordo de US$ 100.000 com o governo.
Neil Armstrong era o comandante da histórica missão Apollo 11. A missão cumpriu com sucesso o objetivo nacional dos EUA de pousar um homem na Lua e é considerado um dos eventos mais importantes da Corrida Espacial entre os EUA e a União Soviética.