No estudo, pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália explicam que as bactérias Chroococcidiopsis thermalis são capazes de absorver luz vermelha e de converter em energia.
Sendo assim, a luz brilhante solar acaba por ser nociva para estes organismos e é desnecessária para sua sobrevivência.
Marte se situa mais longe do Sol do que a Terra, por isso a luz lá é menos brilhante e, como consequência, mais apropriada para a existência de Chroococcidiopsis thermalis. A diferença de qualquer outro organismo terrestre, as mencionadas bactérias poderiam viver em Marte sem assistência externa.
Essa não foi primeira descoberta "marciana" no Chile. Alguns meses atrás, pesquisadores encontraram alguns organismos similares no deserto mais seco do planeta — Atacama.