Segundo ela, a parte ucraniana fez tudo possível para haver "movimentações mínimas e conforto máximo nas visitas de Tatiana Moskalkova [ombudsman dos direitos humanos da Rússia] às pessoas com quem ela quis se encontrar".
"Foram estabelecidos acordos com todas as entidades com influência na transferência de Vyshinsky a um centro de detenção em Kiev. Isso foi acordado com o SBU [Serviço de Segurança da Ucrânia] que está investigando o caso de Vyshinsky, com o investigador que trabalha em seu processo; o acompanhamento [de Vyshinsky] a Kiev foi acordado com o Ministério do Interior", informou Lyudmila Denisova, ombudsman dos direitos humanos da Suprema Rada ucraniana.
De acordo com Denisova, durante sua visita à Ucrânia Moskalkova terá a oportunidade de visitar Aleksandr Baranov e Maksim Odintsov, ex-militares ucranianos que, depois da reunificação da Crimeia com a Rússia, adquiriram a nacionalidade russa e foram condenados na Ucrânia por traição à Pátria e deserção a 14 e 13 anos de prisão, respetivamente.
Vladimir Putin qualificou a prisão de Vyshinsky de algo sem precedentes, tendo Moscou enviado uma nota de protesto a Kiev exigindo o fim da violência contra jornalistas.
A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa e o Conselho da Europa também expressaram preocupação pela detenção do jornalista russo.