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Universitários brasileiros ficam no meio do fogo em operação do Exército

Universitários da área de comunicação participaram recentemente de um evento em Brasília no qual puderam experimentar um pouco toda a adrenalina do dia a dia de um soldado do Exército Brasileiro, como jornalistas correspondentes de guerra inseridos em uma força militar.
Sputnik

As atividades fizeram parte do VIII Estágio de Correspondentes de Assuntos Militares (ECAM), realizado pelo Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEx), de 6 a 14 de junho, no Batalhão da Guarda Presidencial, Batalhão Duque de Caxias. No simulado do chamado Dia Verde, na quarta-feira da semana passada, os estudantes receberam instruções teóricas e práticas de primeiros-socorros em combate e praticaram exercícios em área de conflito armado, além de aprenderem técnicas de imobilização e reanimação de vítimas. 

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Em entrevista à Sputnik Brasil, o coordenador do estágio, o coronel Fábio Montini, explicou que a iniciativa tem como objetivo proporcionar uma experiência relacionada à área militar para futuros jornalistas que poderão vir a trabalhar nesse setor um dia, algo atrativo tanto para os participantes como para as próprias Forças Armadas.

"O Estágio de Correspondentes de Assuntos Militares funciona concomitantemente com o estágio de comunicação social para os oficiais de Estado-Maior. Então, é uma oportunidade em que nós temos dois públicos bastante distintos, mas que se inter-relacionam no momento em que, na dinâmica do estágio, faz com que esses dois públicos interajam, que eles trabalhem juntos em oficinas práticas. O universitário vai exercer o seu papel de jornalista e o oficial de Estado-Maior vai fazer o papel de porta-voz", contou o militar. 

O Dia Verde, segundo o Exército, é apenas um dia do ECAM, que tem a duração de uma semana e envolve diversas instruções sobre o Exército Brasileiro e práticas jornalísticas em ambientes de crises e conflitos. Universitários de diferentes instituições de ensino superior do Distrito Federal participaram dessa edição.

Para a estudante Micaela de Jesus Lisboa, da Universidade Católica de Brasília, a participação no estágio para correspondentes do Exército foi surpreendente. Segundo ela, tudo que foi oferecido no curso foi muito proveitoso.

"Se eu tiver a oportunidade, eu vou", disse a jovem à Sputnik Brasil, sobre a possibilidade de trabalhar fazendo cobertura de ações militares. "Eu acredito que é fundamental para um jornalista ter uma experiência como essa", acrescentou.

Micaela fazendo entrevista durante o treinamento do ECAM

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