As negociações foram mantidas à margem de uma visita a Amã do assessor especial da Casa Branca, Jared Kushner, e do enviado dos EUA ao Oriente Médio, Jason Greenblatt.
Mais cedo, o Haaretz informou que Netanyahu se encontrou secretamente com o rei da Jordânia Abdullah II em Amã, onde discutiram os desenvolvimentos regionais e o fortalecimento dos laços econômicos bilaterais.
Em novembro de 2017, o primeiro-ministro israelense admitiu que, apesar de não ter relações diplomáticas formais com Riade, Tel Aviv mantém "contatos" com a Arábia Saudita "mantidos em segredo geral". No mesmo mês, o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, Gadi Eisenkot, revelou que estava disposto a compartilhar informações com Riade para "enfrentar o Irã".
Mesmo rejeitando as alegações sobre o fortalecimento das relações sauditas com Tel-Aviv, o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman reconheceu o direito de Israel de existir no início deste ano. O degelo é proporcional às crescentes tensões entre o Irã, considerado uma ameaça comum pelos dois países.