Restos de animal desconhecido são encontrados em túmulo imperial da China (FOTO)

Arqueólogos britânicos encontraram restos mortais de um animal desconhecido quando exploravam o túmulo de Lady Xia, avó do primeiro imperador chinês, Qin Shi Huang (259-210 a.C.), na província de Shaanxi.
Sputnik

Nas escavações de 2004, junto com os restos humanos, foram encontrados esqueletos de animais, incluindo de cavalos, linces, leopardos e ursos.

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Uma atenção especial foi prestada ao crânio, que foi identificado somente agora. Os pesquisadores revelaram que um representante da família de gibões — previamente desconhecida cientificamente, tinha sido enterrado no túmulo. A nova espécie foi batizada como Junzi imperialis.

Segundo os cientistas, esse exemplar era parecido com os seus parentes modernos. Estes primatas pesavam cerca de seis quilogramas. Comiam frutas, folhas, insetos e ovos de aves. De acordo com os arqueólogos, o Junzi imperialis se extinguiu devido à atividade humana.

Restos do gibão encontrados pelos cientistas no túmulo imperial na China

"O nosso estudo demonstrou que no passado os gibões eram muito mais comuns que agora, mas com tempo, o desenvolvimento da sociedade humana levou à diminuição drástica do habitat do gibão que atualmente se limita ao sul da China", conclui a coautora do estúdio, Helen Chatterjee, citada pela revista Science Mag.

Mas o que estavam fazendo os restos do macaco ao lado da avó do primeiro imperados chinês? É que no primeiro milênio antes de Cristo estes macacos foram considerados símbolos de "homens nobres" e frequentemente os mantinham como animais domésticos.

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